Recentemente foram avaliados na Europa pela Euroconsumers
24 celulares com tecnologia GSM e constatou-se que
não há motivo para preocupações pois nenhum aparelho
testado se aproximou da média máxima determinada pela
legislação européia.
Embora estivessem fora do teste, os modelos com tecnologia
TDMA possuem nível de radiação idêntica aos modelos
GSM enquanto nos modelos CDMA esse nível é bastante
inferior, chegando à metade.
Até hoje existem muitas controvérsias quanto a esse
assunto, porém, é comprovado que os celulares emitem
radiação, embora em níveis menos nocivos do que as
antenas rádio-base (ERBs). O que não se sabe ainda
com certeza é se a exposição prolongada a essa radiação
causa algum dano à saúde e qual é o dano, pois nunca
foram feitos testes de longa duração expondo uma população
inteira. Teoricamente o ser humano não pode ser usado
como cobaia.
A Organização Mundial da Saúde e a Agência Nacional
de Telecomunicações (Anatel) recomendam 2 mil watts
por grama de tecido como coeficiente de absorção permitido
para o uso do celular. Portanto, pode existir risco
quando se usa o telefone celular por mais de seis
minutos e com uma distância inferior a 2,5 centímetros
da cabeça, o que ocorre com mais de 90% de donos de
celular.
Tem solução?
Mesmo que você não use celulares, não estará livre
desse mal. Estudos da universidade japonesa de Tohoku
mostram que o interior metálico de automóveis, trens
e ônibus impedem a saída das microondas dos celulares
e geram um campo eletromagnético potencialmente nocivo
a todos que estiverem nesses locais.
Há alguns anos uma empresa brasileira, a Ionvita
patenteou o Ionix, uma pastilha emborrachada capaz
de atenuar a radiação eletromagnética emitida por
equipamentos eletrônicos. O Ionix é capaz de gerar
uma carga negativa que reduz a radiação gerada por
celulares, monitores e fornos de microondas. Essa
pastilha tem 2 centímetros por 2,5 centímetros e tem
como matéria-prima uma pedra semipreciosa abundante
no Brasil, a turmalina.
A pastilha de Ionix colada
no celular
Na época, segundo um laudo da Universidade de Ontário,
no Canadá, a pastilha diminuia a radiação em até 65%.
Hoje ela é pouco conhecida e é vendida no Brasil por
R$20,00 em média.
Alguma medidas podem ser tomadas:
Enquanto uma ligação é estabelecida, procure manter
o telefone o mais distante possível da cabeça (quando
a emissão de radiação é máxima).
Evite falar em lugares fechados ou quando a ligação
está ruim, com chiados ou entrecortada, pois nesse
momento os celulares também funcionam em potência
máxima.
Os que precisam usar o celular por mais de seis minutos
devem trocar de lado constantemente e mantê-lo sempre
à distância da cabeça ou usar os fones de ouvido.
Conclusão:
"quando exista ameaça de sensível redução
ou perda de diversidade biológica, a falta de plena
certeza científica não deve ser usada como razão para
postergar medidas para evitar ou minimizar essa ameaça...".
Convenção da Diversidade Biológica (assinada no
Rio de Janeiro em 05/06/1992)
Assim, é melhor prevenir enquanto não se prova nada
para não fazermos parte das estatísticas desse estudo
daqui a uns 10 anos.
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